As graduadas no curso de Enfermagem da Faculdades Pequeno Príncipe, Ana Karoline da Costa, Bárbara Guedes e Julia Medeiros, foram aprovadas para residência em enfermagem. As egressas da FPP conquistaram o primeiro lugar dos processos seletivos.



Aprovada para a Residência de Enfermagem em Saúde do Idoso da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Ana Karoline, 21, conta que o interesse pela área veio de através de uma ida ao hospital. “Um dia em específico fui com meu avô ao hospital, conversei com as técnicas e com a enfermeira sobre a área e naquele dia percebi que a enfermagem é composta por pessoas que olham o outro com compaixão e fornecem apoio diante do maior momento de vulnerabilidade do ser humano. É por essa razão que entrei no curso e me orgulho de dizer que sou enfermeira.”
A conquista do 1º lugar na residência, logo após a conclusão da graduação, é uma vitória dupla que a orgulha muito, conforme explica a futura residente. “Meus avós não foram alfabetizados e meus pais não tinham condições para ingressar em uma faculdade. Eu sou a primeira enfermeira, isso foi possível pelo apoio que recebi da minha família, a bolsa ProUni e a FPP que me apoiou nos momentos mais difíceis.”
A opção em se especializar nesta área deu-se pelo carinho com pessoas idosas, presente, desde a infância, na relação com seus avós. “Já me identificava com a área pela vivência da minha casa e a confirmação veio durante os estágios da graduação. Tive o privilégio de ouvir as experiências de uma vida, de ser abraçada pelos idosos, de ser apoio para as famílias. Todas as coisas foram cooperando para iniciar a minha construção profissional na área da saúde do idoso.”, afirma a enfermeira. Ana relata que iniciar a vida profissional pela residência é um passo importante e afirma que sabe da existência dos desafios, mas que espera um ciclo de muito aprendizado e crescimento.



A relação familiar foi o que incentivou Julia Medeiros, 26, a se interessar pela enfermagem. Com irmãs técnicas de enfermagem e o cunhado, socorrista do corpo de bombeiros, Julia buscou saber mais sobre o curso e se encontrou na área.
Também aprovada em 1º lugar na residência em Urgência e Emergência da UP, a enfermeira conta que passou por muitas emoções durante o processo. “Quando saiu o resultado da primeira fase, eu fiquei em 2º lugar. Fiquei com um mix de sentimentos se conseguiria ou não. Durante as etapas da segunda fase foi muita ansiedade e no dia que saiu o resultado foi uma surpresa imensa para mim. Um mix de sentimentos de alegria, de medo, de o que está por vir agora?”
A opção pela residência partiu pelas histórias contatas pelo cunhado socorrista e pela participação na Liga de Urgência e Emergência em Enfermagem, no Hospital do Trabalhador, durante a graduação. “Eu comecei a fazer plantões como ligante no HT e isso me trouxe uma paixão pela área. Eu gostei muito de tudo que eu vivi lá. É uma experiência que eu recomendo para todo mundo, porque complementa nossa formação como acadêmico e isso me fez ter a certeza do que eu quero para minha vida.”, explica a enfermeira, que não descarta também a possibilidade de seguir a carreira acadêmica e algum dia voltar a docência na FPP.



Quem se encontrou na enfermagem por um sonho antigo foi Bárbara Guedes, de 48 anos, que sonhava em atuar na área da saúde. “Eu sempre digo que eu não escolhi a enfermagem, mas a enfermagem que me escolheu. Eu sempre quis estudar nesta área. Eu não fiz isso antes porque a vida nos leva para caminhos diferentes e eu acabei tendo a oportunidade de entrar na faculdade só depois de mais velha.”
Aprovada em 1º lugar na Residência Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdades Pequeno Príncipe, Bárbara afirma que é a realização de um sonho atuar na área que sempre a interessou. “A pediatria entrou na minha vida junto com a enfermagem. Eu sempre quis fazer enfermagem para cuidar de crianças. Eu sempre me senti muito a vontade dentro do Hospital Pequeno Príncipe, então, para mim, nunca foi uma dúvida de que caminho escolher.”
Para Bárbara, entrar na residência era um desejo desde o início da graduação. “Eu sempre soube que eu queria fazer a residência. Desde os primeiros dias de aula eu falava para a professora Karin: uma das vagas é minha. Não são 24 vagas, são 23 porque uma é minha. E eu estudei desde o começo da faculdade. A faculdade sempre deu a oportunidade de a gente praticar, durante os avinti, durante as aulas, sempre foi muito direcionado a estudos para concursos e para residências, além da formação generalista, eles sempre nos alertaram muito em relação a isso.”
A Faculdade como Alicerce
Apesar de trajetórias diferentes, as três egressas encontraram na Faculdades Pequeno Príncipe a base ideal para a formação e aprovação nos programas de residência, como conta Bárbara. “A formação da Faculdades Pequeno Príncipe é muito completa. Eu me senti muito a vontade, muito tranquila, tanto que eu não fiz nenhum curso preparatório para fazer a residência, foram só os estudos que eu já vinha tendo desde o começo da graduação e me possibilitou ser aprovada em primeiro lugar, isso foi graças ao nível de exigência que a Faculdade tem.”
Para Ana Karoline, o sentimento em relação ao aprendizado durante a graduação é o mesmo. Foi através das aulas práticas, participação em atividades extracurriculares, monitorias, extensão que o preparo para essa etapa aconteceu. “A aprovação na residência foi o resultado da construção da minha trajetória pessoal e acadêmica, o diferencial da FPP é ser uma instituição que incentiva o aluno e fornece as oportunidades”. Afirma, a residente.
Julia também enxergou diversas oportunidades durante a graduação na FPP, foi extensionista, participou de iniciação científica e classifica isso um destaque na sua formação. “A faculdade estimula muito o envolvimento dos alunos com outros projetos, com atividades extracurriculares e acredito que isso valoriza muito o currículo.”
A enfermeira conta que se sentiu segura para uma das etapas específicas do processo seletivo justamente por ter tido contato com metodologias diferentes em sua formação.”A Pequeno Príncipe enquanto instituição de formação é maravilhosa. Ela combina várias metodologias de ensino, uma delas é a simulação clínica que nos foi apresentado desde o primeiro semestre. Acredito que isso faz um diferencial imenso no nosso processo de formação enquanto acadêmicos, porque ela estimula o pensar crítico e o raciocínio crítico, a tomada de decisão e também a questão de segurança quando a gente vai para campo.”