A partir de sábado, 13 de fevereiro, 3 mil militares do Exército e da Aeronáutica passam a atuar no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya – em Curitiba, região metropolitana e no litoral do Paraná. Os representantes das Forças Armadas também terão papel preponderante na conscientização da população.
De acordo com reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo, 2,3 mil militares se juntam aos 1,1 mil agentes de saúde e de endemia que já atuam na capital paranaense em busca por criadouros e focos do Aedes aegypti. Outros 700 militares devem atuar na região metropolitana e no litoral, com o foco em Paranaguá, que já sofre com aepidemia de dengue.
Em entrevista ao jornal, Gustavo Fruet (PDT) explica que a ação conjunta com as secretarias da Saúde, Urbanismo e Comunicação Social faz parte de um plano da prefeitura para evitar que casos autóctones da doença surjam na cidade. Até hoje, Curitiba só registrou casos importados de dengue, porém, há o registro de uma morte. “A ação já está sendo desenvolvida desde dezembro e o reforço das Forças Armadas busca identificar os focos dos mosquitos e controlar a situação da dengue na cidade”, fala.
Dengue em Curitiba
O último balanço divulgado nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Municipal da Saúde aponta 1.113 casos notificados de dengue. Desses, 130 casos importados foram confirmados – isto é, os pacientes com dengue foram contaminados fora de Curitiba. A cidade também teve nove casos de pacientes contaminados pelo zika vírus, todos também importados de outros locais.
Hoje, de acordo com o Secretário Municipal da Saúde, César Monte Serrat Titton, a região que concentra a maioria dos focos é a região do bairro Parolin e do Hauer, nas proximidades da Linha Verde. “Hoje em Curitiba o foco de entrada da doença são os acesso à cidade, já que são casos importados. A atuação do Exército dará mais ritmo ao trabalho dos agentes, que contarão com a presença dos militares para visitar e revisitar o maior número de residências para notificar e, se preciso, multar os donos dos imóveis para que seja feita a limpeza do local”, comenta.
Notificações e multas
O prefeito Gustavo Fruet disse ainda que uma sala permanente foi montada pela prefeitura para intensificar os trabalhos de combate ao Aedes aegypti e controlar as notificações e denúncias feitas pelos cidadãos. Caso seja necessário, a prefeitura pode ainda passar a multar os moradores que não realizarem a limpeza dos locais, caso a notificação não tenha efeito prático. De acordo com o prefeito, as multas podem chegar a R$ 3 mil – caso as primeiras notificações não sejam cumpridas. “Estamos garantindo segurança jurídica, por meio de medidas provisórias e se necessário decisão judicial para que os agentes entrem nos imóveis em que houve resistência dos moradores”, comentou.
** Com informações da repórter Laura Leal Bordin (jornal Gazeta do Povo)
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