Cientistas das áreas de Biomedicina e Ciência dos Materiais são os responsáveis pelos trabalhos mais citados nos últimos 11 anos. O resultado faz parte de um relatório da Thomson Reuters, empresa que monitora a produtividade mundial nas áreas de ciência e inovação. O levantamento foi divulgado em maio.
No topo da lista está a geneticista Stacey Gabriel, do Instituto Broad, de Cambridge (EUA), com 25 artigos de referência. Criado pela Universidade Harvard e pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o instituto lidera o Atlas de Genoma do Câncer, que mapeia genes ligados a diversos tipos de tumor.
A iniciativa gerou um impacto tão grande na área de pesquisa sobre oncologia que outros cinco pesquisadores do Broad estão entre os 19 mais citados da década. Um deles é Eric Lander, que foi um dos líderes do Projeto Genoma Humano, e continua a ser altamente citado na pesquisa de câncer.
Outro cientista na lista é Feng Zhang, do MIT, um dos pioneiros no desenvolvimento da tecnologia CRISPR, que está revolucionando a biologia como uma técnica rápida e barata para fazer alterações genéticas precisas em organismos. Em menos de uma década ele foi capaz de produzir 14 estudos de ponta.
Além da lista dos 19 cientistas superstars, a Reuters divulgou um relatório com nomes dos 3.000 pesquisadores mais citados da última década, mas sem divulgar sua quantidade de estudos “quentes”. Quatro deles estão em atividade no Brasil.
Um deles é o climatologista Paulo Artaxo, da USP, que estuda o papel de partículas aerossóis na atmosfera, o clima da Amazônia e a mudança climática. Os outros são Álvaro Avezum, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese; Ado Jorio, físico da área de óptica na Universidade de Minas Gerais; e Sven Wunder, economista do Cifor (Centro para Pesquisa Florestal Internacional).
** Com informações do Correio do Estado
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